terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Loucura



Deus da beleza infinita
Que me conquista com um olhar
Que me mata com uma palavra.
Sinto minhas carnes putrefatas
Por sua causa.
Sinto vingança vinda do seu olhar,
Será que o fiz foi tão funesto?
Agora que a vida se vai do meu corpo
E só a carne lhe resta.
Coma, coma, coma querido.
Sinta meu sangue pela sua garganta
Você não me queria só sua?
Agora você é o único que me tem
Mate-me, enterre-me.
Pois é querido,
Você é hoje, visto como louco.                             
Onde está sua camisa de força?
Você me amou da forma mais doentia
Será que ainda amará outra?
Sinto pena da próxima vitima,
Mas espero que ela viva mais.

by: Lara Portugal

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010


††Feliz Natal para todos, muitas noites escuras, muita música e poesia para todos vocês, Seres Noturnos ††

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

DOCE SACRIFICIO...(SWEET SACRIFICE)

                    
~PORQUE QUANDO AMANHECER 
DERRAMREI MEU SANGUE EM SACRIFICIO PELA DoOR~
~~e 
quanDO o amanha Chegar estarei pronta para
sentir seu cheiro de traição~~
~~e mais uma vez essa dor 
que me apaga~~
~~ja posso querer sonhar  
com minha morte e saborear o alivio~~
~~~para nao ter q acordar e
encarar a REALIDADE~~
~~pois quando eu renacer 
poderei sobreviver a ipocrecia do mundo~~~~
~~porque
serei inocente mais uma vez~~
~~e somente os inocentes sobrevivem a julgamento da 
humanidade~~
~~q jamais se emporta com nada alem do seu proprio 
quinhao~~
~~e mais 
uma vez essa dor me apaga~~
~~e
me sufoca me ameaçando apontando meus defeitos~~
~~matando
os restos q ainda sobrevivem em mim~~
~~porque quando AMANHECER  eu irei morrer....
MAIS UMA VEZ!
by: Debora Araujo, só pra variar e despeja o ódio sobre a hipocresia do ser que só
sabe julgar!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Primeiras Fotos da Nova Coleção de Leonardo Poubel ((( Borboletas Noturnas )))


A grife Leonardo Poubel é formada através de todos os fundamentos de sua elegância que podem ter influência sobre diversos aspectos. Acompanha o vestuário e o tempo, acompanha seu requinte e sua essência, não se integra ao simples uso de roupas no dia-a-dia, mas sim, aposta em apenas um dia. Não é uma forma passageira e facilmente mutável de se comportar e, sobretudo de se vestir.Assim a grife sobressai como símbolo de refúgio dos cadeados da sociedade.A grife Leonardo Poubel não é apenas uma segunda pele, e sim a profundidade de sentimentos na qual temos no ato de uma escolha. Pode-se ver a moda em tudo , em um look obscuro, ou em um look de contrato, mas jamais debaixo da pele. Concluindo em uma perfeita dramartugia de charme e delicadeza, e sendo assim a grife Leonardo Poubel mantém todos os momentos e sentimentos vinculados na forma de suas criações. A grife é contra todas as formas de moda marketing, sua personalidade é única e mantém sua autenticidade intocável, jamais usa suas criações como forma de contrato.
 Segundo o Próprio Leonardo, uma descrição para sua nova coleção é : "... artistas das sombras, divas invisíveis.”

E agora deixo com vocês as primeiras fotinhos da coleção!!

Estilo: Leonardo Poubel
Produção: Everton Cavalcante


 Muito sucesso com sua nova coleção Leonardo, e assim esperaremos com ansiedade as futuras!

Para aqueles interessados no trabalho do nosso artista da moda, entrem em contato com o mesmo pelo e-mail: contato.leonardopoubel@gamail.com 







quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A vida!


Ela permanece inconstante e imortal em minha memória.
E fúnebres pensamentos atormentam uma falsa paz.
Que ainda me acolhe durante as noites escuras e intensas.
E tentaria sentir meu coração sempre que o vento me tocasse.
Mas seria um ato em vão, por que sei que a vida que levo não existe para ninguém.
Os olhos penetrantes, agora são funestos e maléficos.
Eles trazem à tona uma realidade baseada na solidão.

Uma luz no fim do túnel não seria o bastante para me fazer dormir mais uma vez.
Por isso, meus sonhos sempre me acordam.
Mas o medo não me atormenta, não me assusta.
São sentimentos que consegui dominar nesta triste lástima vida que continuo a carregar.
Uma alma negra permanece em sorrisos estranhos.
O chão é meu lugar mais seguro.
Eu consigo admirar o céu imenso que me menospreza.
A mim, nada importa o futuro.
Porque há tempo parei de imaginar;

Estou submersa em ondas de melancolia.
Que me obriga a calar-me no silêncio de todo esse barulho.
Eu não me movo contra isto.
Não faz parte do destino.
Simplesmente porque este destino não é verdadeiro.                               
Permaneço presa pela corrente de uma mente inocente.
Mas que foi levada ao limite da perversão.
E que hoje enlouquece vagarosamente em constante alusão.

by: Francielle Mayce
Orkut: ((http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=11698049321141990991 ))

Fantasmas de um ser não existente!



Ouço meu nome, chama-o novamente
Como se eu o reconhecesse ou o entendesse.
Você sabe identificar a dor que se esconde sob sorrisos ?
Só saberia , aquele o qual já sentiu as lágrimas correrem pelo coração.
Aquelas que caem pelo rosto podem ser fingidas. 
Nunca te disseram que as pessoas mentem?
Mas o ser que não existe permanece em minhas lembranças
Das quais não vivi, nem mesmo se eu voltasse aquela infância.

Um fantasma de ilusões canta suas melhores melodias
Triste e belas que me tocam no mais profundo de minhas agonias.
E que me puxam para um oceano de memórias.
Fazendo-me perder em meios aos caos de uma mente sem histórias.

Fantasmas de um ser não existente. 
O que não existe sou eu.
E os fantasmas são os pedaços de mim que ainda caminham por aí.
Vagando pelas ruas, olhando a vida alheia
E vendo como são, vejo que eles se escondem atrás da máscara.
Trazendo mentiras e sofrimento.
Por isso, prefiro a não existência de um olhar.
A todos aqueles sorrisos que são apenas para ilusionar.

by: Francielle Mayce 

((Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=11698049321141990991 ))

Versos Inscritos numa Taça Feita de um Crânio (Lord Byron)



Não, não te assustes: não fugiu o meu espírito
Vê em mim um crânio, o único que existe
Do qual, muito ao contrário de uma fronte viva,
Tudo aquilo que flui jamais é triste.

Vivi, amei, bebi, tal como tu; morri;
Que renuncie a terra aos ossos meus
Enche! Não podes injuriar-me; tem o verme
Lábios mais repugnantes do que os teus olhos.

Onde outrora brilhou, talvez, minha razão,
Para ajudar os outros brilhe agora eu;
Substituto haverá mais nobre que o vinho
Se o nosso cérebro já se perdeu?

Bebe enquanto puderes; quando tu e os teus
Já tiverdes partido, uma outra gente
Possa te redimir da terra que abraçar-te,
E festeje com o morto e a própria rima tente.

E por que não? Se as frontes geram tal tristeza
Através da existência -curto dia-,
Redimidas dos vermes e da argila
Ao menos possam ter alguma serventia.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Emilie Autumn

Como tempos atrás havia postado uma música da Emilie Autumn aqui no Blog e muita gente não a conhecia, e muito menos sua música, gostaram do que ouviram e me enviaram e-pediram para postar alguma coisa sobre a cantora, e cá estou eu fazendo o que me pediram!

Emilie Autumn

(nascida em 22 de Setembro de 1979, Malibu, Califórnia) é uma cantora-escritora e violinista, residindo atualmente em Chicago. É conhecida por seu estilo de performance teatral e maestria na mixagem de música clássica e música eletrônica.

Emilie nasceu em 22 de Setembro de 1979 em Malibu, Califórnia. Sua família não era tradicionalmente de músicos, contudo sempre tiveram um grande respeito por todos os gêneros musicais, garantindo então que esta tivesse uma grande importância para Emilie desde criança. Aos quatro anos ela começou seu treino no violino. Seis anos mais tarde, se inscreveu na Escola de Performances Artísticas Colbourn, onde ela começou a experimentação com improvisos, inspirada pelo renomado violinista Nigel Kennedy. Em 2003 ela afirmaria que “comia, dormia e respirava suas gravações, muito pela grande e usualmente notada decepção dos (seus) professores”. Devido a segregação e bullying por seus companheiros escolares, Emilie logo abandonou a maneira convencional de estudo, preferindo continuar suas aulas de música em casa, enquanto lia “tudo que estiver em baixo do Sol, desde história musical à literatura feminista à Shakespeare. Aos quinze anos, Emilie conseguiu uma vaga na prestigiada Escola Universitária de Música de Indiana, em Bloomington, Indiana, mas abandonou após dois anos devido conflitos das autoridades universitárias contra seu gosto por música e vestimentas pouco ortodóxos.

Emilie tem sua própria gravadora idependente Trisol Music Group; por onde lançou seus quatro albuns: ENCHANT/2003 - OPHELIAC/2006 - A Bit O’ This & That/2007 - 4 O’CLOCK. Ao todo Emilie tem em torno de 58 músicas gravadas e lançadas em seus discos, desde composições a regravações. Algumas das músicas mais famosas de Emilie são: Gothic Lolita; I Know Where You Sleep; Opheliac; Swallow e seus remixes.

E aqui posto mais uma músiquinha dela, só que agora é o show em São Paulo no Inferno Club!

Inverno


Mais um dia de inverno sem fim
O vento sopra e congela as lágrimas
Que insistentemente rolam de meu rosto
E se quebram ao chegarem ao chão

O frio que consome meu mundo
É o mesmo que sai das asas de Lúcifer
Ao condenar um inocente ao sofrimento
E lá fora a luz do sol a brilhar
E lá fora a primavera a desabrochar
E meu inverno continua...

A decadência de meu corpo
Fisicamente destruído é intensa
Pois o meu sol se pôs para sempre
E a noite constantemente escura tomou conta de meus dias infelizes
...sem meu amor!

Por que estás tão longe?
Chegando a ser fora de meu alcance!
Enquanto você não voltar
E me trouxer o seu calor
O inverno prevalecerá dentro de mim e a estação não mudará,
Congelando meu corpo e o que resta de meu coração
Que ainda luta para sobreviver
Hesitando falecer com os sentimentos que ainda guardo no peito

Um coração fraco e esburacado
Com hemorragia e crateras
A tentar as dores cicatrizar
Que a distancia deixou
Que o inverno agravou
E o frio persiste em consumir
Com o objetivo de congelar e destruir o amor que por você ainda vive aqui!

by:  Lady Dark † Antonielle (eu)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Parabéns Amy Lee pelos 29 anos!

Bem, sei que Evanescence não é uma banda gótica, mas não posso deixar de prestigiar uma das bandas que eu sempre gostei desde meus 11 anos de idade neh gente!!! 

Parabéns Amy Lyn Lee! Muito Sucesso!

Amy Lee nasceu em Riverside, Califórnia e depois se mudou para Little Rock. Foi lá onde o Evanescence começou.
Começou a tocar piano desde menina, na linha clássica, e na oitava serie fez suas primeiras composições.
Em 98 lançou o seu primeiro EP com a banda (Evanescence) e uma coisa que sempre marcou as comoposições de Amy foi o falecimento de sua irmã, aos 3 anos, e a solidão na adolescência.
Com 21 anos ela estourou com a Evanescence pelo mundo inteiro, fazendo participações especiais(graças a sua grande voz) nas bandas como Seether, Korn e Big Dismal.
Ela tem um irmão que sofre de Epilepsia, por isso ela apoia a instituição Out of Shadows, além da Restore NYC, contra o trafico sexual e a Literature Partners NYC, auxiliando pessoas a ler.
Em 2007 Amy Lee se casou com o antigo amigo de adolescência e terapeuta Josh Hartzler. Na música sempre fala de sua vida interior como uma terapia, para ajudá-la a passar pelas dificuldades dessa vida, e ao mesmo tempo estar ajudando milhões de fãs pelo mundo.
Seu maior sonho é participar de trilhas sonoras de Filmes, carreira que vem conquistando aos poucos com projetos paralelos.
Em 2011,aguardamos o novo Álbum!

PS: para os fãs convido-os a tuitar com a hasting #HappyBdayAmyLee para @AmyLeeEV!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Siouxsie & The Banshees


Siouxsie & The Banshees foi uma influente banda inglesa de punk, pós punk e rock gótico, que começou em 1976 e terminou oficialmente em 1996.


História da banda:

A primeira apresentação com a formação original, foi uma apresentação no Punk Festival, no em 20 de setembro de 1976, no 100 Club, Londres. A banda tocou somente covers como “Twist And Shout” (dos Beatles), “Knockin’ on Heaven’s Door” (do Bob Dylan) e e uma versão de cerca de 20 minutos de “The Lord’s Prayer”, que agradara somente a um dos assistentes de Malcon McLaren, empresário do Sex Pistols, que se encontrava na platéia. Logo após a apresentação, foram convidados a acompanhar o Sex Pistols como banda de abertura em uma turnê pela Inglaterra.

A formação de então era:
Susan Ballion - Vocal
Steve Havoc - Baixo
Sid Vicious - Bateria
Marco Pirroni - Guitarra

Meses depois com a saída/expulsão de Glen Mattlock (Baixo - Sex Pistols), Sid Vicious foi efetivado nos Sex Pistols como baixista mesmo sem saber tocar baixo. Marco Pirroni também deixa a banda e passa a tocou em uma série de outros grupos na Inglaterra como a banda de New Romantic, Adam And The Ants.

Desde então, Susan e Steve passaram a liderar a banda em uma troca incrível de guitarristas que pouco ficaram na banda.

Para substituir Sid Vicious e Marco Pirroni, entram Kenny Morris (baterista) e John McKay (guitarrista), o que deixou a formação estável nos 2 primeiros discos da banda até o fim de 1979. É apartir deste momento que Susan Ballion passa a se chamar Siouxsie Sioux, referência a uma tribo indígena Norte-Americana, e Steve Havoc passa a ser chamado de Steve Severin.

Na semana em que a banda procurava um nome, foi exibido na TV o filme “Cry of the Banshee”, baseado no conto de Edgard Alan Poe, no qual o ator Vincent Price atuava e acharam que “The Banshees” seria uma ótima idéia pra um nome. Depois pensaram em Susy and The Banshees, e em definitivo, Siouxsie and The Banshees. “Banshees” são entidades femininas pertecentes a mitologia celta cuja voz bela e tenebrosa anuncia a proximidade da morte.

Primeiros albums: 


O primeiro single, “Hong Kong Garden”, foi lançado em 1978 pla Polydor. Alcançou logo de cara o Top 10 Britânico. No mesmo ano, lançam o primeiro álbum também pela Polydor, The Scream, que trazia o cover dos Beatles, “Helter Skelter”, em estilo punk, além das faixas “Overground”, “Mirage” e “Metal Postcard” - que ganhara uma versão em alemão, cantada ao vivo pela banda, com o nome de “Mittageisen”.

Em 1979 lançam Join Hands, um álbum ainda no estilo Punk. É possível encontrar a canção “The Lord’s Prayer”, na mesma duração e execução que a banda tocou em sua primeira apresentação, no London’s 100 Club, além da faixa “Icon”, outra música conhecida da banda.

Kenny Moris e John McKay saíram da banda e foram substituídos na excursão do segundo álbum pelo baterista Budgie (ex-The Slits) e pelo guitarrista John McGeoch (ex-Magazine). Ainda em 1979 excursionam com Robert Smith, líder do The Cure, que participaria como guitarrista mais pra frente, nos Nocturne (1983) e Hyaena (1984).

Siouxsie que era amiga e meio namorada de Steve Severin, passa a ser vista cada vez mais com o novo baterista Budgie, até que passam efetivamente a formar um casal.

O Início da fase gótica:

Em 1979, o pós-punk nascia na Inglaterra, proveniente de bandas como Magazine, Public Image Ltd e Joy Division. A sonoridade melancólica, com o som do baixo em primeiro plano e uso de bateria eletrônica em muitas ocasiões, bem como a utilização de sintetizadores para criar o clima sombrio característico do estilo, também estão presentes na sonoridade de Siouxsie & e Banshees entre 1979 e 1982, que também é considerada uma banda pertecente a este cenário musical que muito contribuiu para o nascimento do rock gótico.

Em 1980, o terceiro álbum é lançado: Kaleidoscope, que contou com a participação do guitarrista Steve jones, do Pistols. Este é o álbum que aponta a transição da banda para o estilo gótico, demosntrando uma sonoridade típica do pós-punk, mas ´muito mais próxima do gótico. O álbum é considerado até hoje um dos mais perfeitos da banda, apresenta composições mais trabalhadas e profundas e teve uma boa aceitação por parte do púbico, apesar de ter recebido um ataque cruel da crítica inglesa. “Happy House” e “Christine” emplacaram nas paradas inglesas e o álbum teve outros clássicos como “Red Light”. Após o lançamento deste álbum, a banda saiu em sua primeira turnê pelos Estados Unidos.

Juju foi lançado em 1981 e segue a mesma linha do álbum anterior. Merecem destaques as faixas “Spellbound” e “Arabian Knights”. No mesmo ano, é lançada a primeira coletânea do grupo, intitulada Once Upon A Time.

A Kiss In The Dream House, de 1982, considerado uma das inspirações para a neo-psicocdelia, apresenta uma Siouxsie cantando de forma bem mais suave, em partes devido recomendação médica: na época, Siouxsie apresentava problemas na garganta que poderiam forçá-la a parar de cantar. Este álbum está submerso numa atmosfera onírica criada graças aos sintetizadores, além de ter referências exóticas. O lançamento deste álbum marcou também mais uma despedida de membros da banda: McGeogh deixa o grupo para se juntar a John Lydon e tocar no Public Image Ltd.

Robert Smith:

Foi aí que o vocalista do The Cure, Robert Smith, entrou para Siouxsie & The Banshees. Ele já era um conhecido da banda, pois o The Cure abrira alguns shows do grupo em 1979 e inclusive Robert Smith foi convidado para tocar com eles após o guitarrista dos Banshees ter desertado a meio da tour. Nesta altura Robert Smith fazia a 1ª parte com os Cure e a 2ª com os Banshees.
Em 1983, eles gravam Nocturne, álbum duplo e ao vivo gravado durante um show no Royal Albert Hall, em Londres.
Após uma parada para dar vida aos projetos paralelos de Budgie e Siouxsie, The Creatures, bem como o de Severin e Robert Smith, Glove, a banda volta em 1984 lançando o álbum Hyaena. Logo após o lançamento deste álbum, Robert Smith deixou a banda, não num clima muito bom.
Robert e Siouxsie tiveram vários desentendimentos, a ponto de um falar mal do outro em entrevistas posteriores. Siouxsie comentou a saída de Robert Smith com o seguinte depoimento: “Robert Smith diz que as cordas de Dazzle estragaram a música, mas ele não estava muito envolvido em Hyaena e seus comentários sobre ele são orgulho ferido. Deixamos que participasse mas ele não o fez, isso foi culpa dele. Não foi uma união ideal e nós dois saímos. Algumas vezes eu o chutei no saco. Tinha dias em que ele chegava com cerca de três horas de atraso, e eu odeio esse tipo de coisa. Ele se costuma se mexer muito, o que me irrita.”
Robert Smith esclareceu, algum tempo depois, o motivo de sua entrada para o Siouxsie & The Banshees e disse ter se divertido com a experiência, apesar dos problemas: “No Cure eu escrevo, canto, toco guitarra, dou entrevistas. As pessoas exigiam um comportamento meu de um rock star o que me irritava. Eu olhava para o espelho e via o Robert Smith do Cure e não mais a pessoa que eu era. Por isso resolvi dar um tempo com o grupo e tocar com a Siouxsie. E apesar dos problemas que tivemos, confesso que me diverti muito.”
A vida seguiu para a banda em mais uma substituição de membros: o guitarrista John Carruthers Valentine (ex-Clock DVA) entrou para o lugar de Robert Smith.

Cities In Dust:

O novo álbum só veio em 1986, Tinderbox, trazendo o maior sucesso da banda: Cities In Dust, uma canção que fala sobre a explosão do vulcão Vesúvio em Pompéia, Itália, foi a primeira música da banda a atingir o Top 100 Americano. A banda também fez uma participação no filme Out Of Bonds - Chuva de Chumbo cantando essa canção.

Essa também foi uma época difícil para a banda. Siouxsie brigava freqüentemente com Budgie por causa de ciúmes, chegando a chutar uma janela de vidro. Além de machucar um nervo das costas, Siouxsie também chegou a deslocar o joelho durante um show da turnê realizada em 1985. Todo essa onda de brigas e contusões acabou por azedar o clima na banda.

O Futuro:

O próximo álbum não demorou muito para ser lançado. Through The Looking Glass, de 1987, é um álbum só de covers que funcionou para que a banda respirasse um pouco e o ar carregado fosse desfeito. Se destacam nesse trabalho as faixas “Hall of Mirrors” do Kraftwerk, “The Passenger” de Iggy Pop, “You’re Lost Little Girl” do The Doors e “This Wheel’s on Fire” de Bob Dylan. A saída de algum membro após o lançamento de um novo álbum voltou a se tornar rotina: foi a vez de John Carruthers deixar o grupo.
Entram para a banda o tecladista Martin McCarrick (da banda Soft Cell de Marc Almond) e o guitarrista Jon Klein, ex-Specimen, substituindo John Carruthers.
Uma nova sonoridade se inicia no grupo de forma gradativa. Aos poucos, a banda adotaria cada vez mais um som pop e dançante. O álbum de 1988, Peepshow, mostrava bem as novas tendências do grupo trazendo faixas dançantes e um toque eletrônico. “Peek-a-boo”, primeira música da banda a entrar na parada de singles americana, também assustou os fãs mais radicais por ser quase um rap. Siouxsie disse à época do lançamento que o grupo só ouvia música negra, artistas como Prince e nomes do hip-hop e rap há vários anos e que decidiram mostrar esse seu lado em um trabalho. Depois do lançamento de Peepshow a banda ficaria três anos sem lançar um álbum.
Também em 1988, a banda se apresentou na primeira edição do Lollapalooza.
Em 1991, voltam com um álbum que têm raízes no eurodance e technopop, Superstition, álbum produzido por Stephen Hague , que chegou a entrar na Billboard e causou muita controvérsia entre os fãs. O álbum é praticamente temático e foi inspirado no acidente automobilístico que decepou Jayne Mansfield depois que um satanista amaldiçoou o namorado dela. Ainda em 1991, foi realizado o casamento oficial de Siouxsie e Budgie.
Em 1992, é lançada a segunda coletânea da banda, Twice Upon a Time, que também conta com a música inédita “Fireworks”, Lados B e Singles como a canção “Face to Face”, feita para o filme Batman, O Retorno, de Tim Burton.

O Fim:

O último álbum da banda veio em 1995, Rapture, produzido por John Cale. O lançamento foi seguido por uma grande turnê mundial.
Mas foi em 1996 que veio o encerramento das atividades, após 20 anos de carreira, que coincidiu com a volta do Sex Pistols. No comunicado em que declaram o fim da banda, Siouxsie afirma: “Como a ‘indústria musical’ prepara-se para reviver os primeiros anos do ‘punk’, quando confundiam os oportunistas com os protagonistas e assinavam contrato com qualquer coisa com um alfinete de fralda que pudesse cuspir, Siouxsie and The Banshees gostariam de dizer Obrigado e Adeus.”

Retorno?:

A banda ressurgiu para uma beve aparição em abril de 2002, em Londres, quando a banda fez uma pequena turnê intitulada 7 Year Itch tour, que contou com a seguinte formação: Siouxsie Sioux, o baixista Steve Severin, o guitarrista Chandler Knox e Budgie na bateria.
O nome da turnê faz alusão aos sete anos de separação da banda e teve como fruto o lançamento simultâneo de um CD e um DVD com gravações ao vivo. O CD também intitulado Seven Years Itch, traz 14 músicas retiradas do mesmo show. As gravações foram feitas durante show no The Shepherds Bush Empire, em Julho de 2002, em Londres.
Apesar do sucesso da turnê que contou com bilheteria esgotada em todas as apresentações, a reunião da banda foi mesmo passageira, e não há previsão alguma de novo retorno ou de algum disco com gravações inéditas.
Siouxsie e Budgie continuaram e continuam até hoje com a sua banda que antes era um projeto paralelo, The Creatures, e Siouxsie lançará em 2007 um CD solo. Steve Severin desenvolveu alguns projetos solos como a trilha sonora do filme Visions of Ecstacy além de participações em outras bandas. 

Agora, depois dessa breve história da banda deixo para os fãs um vídeo com uma das música que eu mais gosto!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Makeup Gothic glam (((vídeo-tutorial)))

No estilo gótico, sabemos que para nós a maquiagem é muito importante. O glamour da mulher gótica se destaca como a matrona, a deusa que é adorada no meio sombrio (palavras de Heitor Werneck) e por isso posto um pequeno tutorial de maquiagem para aquelas que querem arrasar nas noites mais sombrias


The Cure

 Bem, por esses dias estive vasculhando os arquivos do blog e senti que estava faltando alguma coisa importante, e me toquei que não havia postado nada sobre uma das melhores bandas que influenciou o cenário gótico no fim dos anos 80! COMO EU PUDE ME ESQUECEEERRR! (gritos desesperados), é quase que imperdoável, e é por isso que estou aqui me redimindo comigo mesma e com os fãs de The Cure!

The Cure é uma lendária e altamente influente banda inglesa de rock alternativo, formada em Crawley, Sussex em 1976. A banda já passou por muitas mudanças bruscas, com o guitarrista, homem da frente e principal letrista Robert Smith — conhecido pelo ícone que é seu cabelo desarrumado, pele pálida, batom borrado e as frequentes introspectivas e sombrias letras — sendo o único membro constante.

Alcançando grande sucesso em meados da década de 80, com diversos álbuns que alcançaram grande exposição e popularidade: Disintegration (1989), considerado a obra-prima da banda; Kiss me, Kiss me, Kiss me (1987), álbum que consolidou a fama da banda; Pornography (1982), uma das mais aclamadas obras-prima do cenário Gótico. A banda entrou em declínio a partir da década de 90 (após o Álbum Wish (1992), que foi bastante aclamado pela crítica e obteve sucesso comercial). Com a chegada do novo século, a banda foi reconhecida mundialmente como uma das mais influentes do rock alternativo moderno. O grupo havia vendido até 2004 mais de 30 milhões de cópias no mundo todo, com 1.1 milhão de vendas certificadas somente no Reino Unido, sendo uma das bandas alternativas de maior sucesso da história. Em Outubro de 2008 a revista britânica NME anuncia a atribuição do prémio ‘Godlike Genius’ à banda, em forma de reconhecimento pela contribuição para a música alternativa e pela sua extraordinária carreira.


Aqui vai uma das músicas que eu mais gosto *-* e creio que os fãs de The Cure e do Robert Smith também

Como foi o Moda Gótica em 2010


Parece que a moda usada em décadas anteriores como a High Tech(inspiradas em modelos e acessórios metalizados), e a Gótica (inspiradas em roupas escuras e extravagantes), estão de volta! Roupas metalizadas em tons pratas e dourados, bem como sapatos e acessórios estão em alta; é a chamada moda High Tech. O Gótico também voltou, agora com peças mais inspiradas em princesas e não tão ‘down’ quanto no passado. Diferentemente dos anos 1980, o gótico versão 2010 estava mais para castelos do que para cemitérios. Para embarcar na tendência, usa-se acessórios pesados e peças com toques de alfaiataria. Basta conferir as peças que permeiam os sites de compra mais badalados da Internet. São vestidos de tafetá com renda, blusas ajustadas com mangas oversize, vestidos balonê com laços, corselets bem trabalhados e rendados.  
E ainda teve tempo para pôr uma corzinha neste mar de peças pretas, surgiram o vermelho, o azul e o bordô, no violeta e cinza (se bem que este não conta muito)…. Verdadeiras iguarias confeccionadas no já mencionado tafetá, no veludo alemão e no cetim. Como não podia deixar de faltar, ainda temos os trench coats¹.
trench coat¹:é um casaco de chuva, que protege do frio e da umidade, feito em couro, algodão ou gabardine, com tamanho na altura do joelho

Efêmera Ingratidão

Ah dor, que consome meu ser, Vem até mim, mansamente Para que seu sentir seja menos intenso, Para que não tenhas o prazer em me torturar, E ...