Olá Ladys e Lords, havia dito, em uma postagem anterior dum projeto do grupo Universo Alternativo, que comecei em julho a fazer aulas de Dança Tribal. Alguns desinformados chegaram até a me perguntar se era algum tipo de dança africana ou de tribo! Bom em algumas modalidades até tem uns passos sim mas é tão misturado... Mas enfim, vamos começar do começo não é mesmo?
O Tribal Fusion Bellydance surgiu a partir do American Tribal Style (ATS) em meados dos anos 90 em São Francisco, Califórnia por Jill Parker, fundadora do Ultra Gypsy, primeiro grupo de Tribal Fusion, muito antes ela havia estudado American Tribal Style (ATS) com Carolena Nericcio e o Fat Chance Belly Dance®, porém num determinado momento deixou o grupo para investir em suas próprias criações com mais liberdade, uma vez que o ATS® é um sistema com regras específicas, além de ter sido planejado para ser dançado em grupo, o que excluía a possibilidade de solos, que no fim das contas são muito desejados pelas dançarinas em geral!
Joline Andrade - Dançarina de Tribal Fusion, Baiana e fazendo história na Dança Internacionalmente. |
O Tribal Fusion Bellydance surgiu a partir do American Tribal Style (ATS) em meados dos anos 90 em São Francisco, Califórnia por Jill Parker, fundadora do Ultra Gypsy, primeiro grupo de Tribal Fusion, muito antes ela havia estudado American Tribal Style (ATS) com Carolena Nericcio e o Fat Chance Belly Dance®, porém num determinado momento deixou o grupo para investir em suas próprias criações com mais liberdade, uma vez que o ATS® é um sistema com regras específicas, além de ter sido planejado para ser dançado em grupo, o que excluía a possibilidade de solos, que no fim das contas são muito desejados pelas dançarinas em geral!
Deste processo de novas criações a partir do ATS®, foi-se desenhando o que hoje conhecemos como Tribal Fusion Bellydance. Que é caracterizado principalmente por fundir o ATS® com outras danças,retomando a possibilidade coreográfica e de solos além de simplificar os figurinos.
Outra diferença do Fusion para o ATS® é a mudança das músicas, que passam a ser variadas, utilizando principalmente músicas ocidentais, com muitas batidas, remixes e sons eletrônicos, enquanto o ATS® utiliza basicamente músicas folclóricas orientais.
Outra diferença do Fusion para o ATS® é a mudança das músicas, que passam a ser variadas, utilizando principalmente músicas ocidentais, com muitas batidas, remixes e sons eletrônicos, enquanto o ATS® utiliza basicamente músicas folclóricas orientais.
Pode-se dizer que de modo geral o Tribal Fusion preencheu a lacuna da liberdade de criação. Amplamente influenciado pelos movimentos da contracultura, atraiu pessoas de estilo de vida alternativo, com tatuagens, piercings, dread locks, etc.
Sherri Wheatley |
Outros nomes são importantes na construção do Fusion como o conhecemos hoje. Heather Stands do grupo Urban Tribal, Frederique Johnston, mas de fato as grandes responsáveis pela disseminação desta dança foram, Zoe Jakes, Mardi Love e principalmente Rachel Brice. Juntas formavam a The Índigo Dance Company (2003).
Zoe Jakes, uma das primeiras Dançarinas de Tribal Fusion e uma das integrantes da The Indigo Dance Company |
estilo do Dark/Gothic Fusion |
Os trajes dependeram da proposta da fusão. Geralmente trazendo elementos da dança que se funde, ou do gosto da bailarina. Por vezes mantendo muitas características do ATS, como os adereções, muitas bijuterias de metal, headpieces, etc. e outas vezes desconstruindo toda essa influência em um figurino minimalista praticamente sem acessórios. De fato é impossível classificar os trajes pela imensa gama de possibilidades existentes.
A música no Tribal Fusion, assim como o traje, vai depender do tipo de fusão que se deseja fazer. Tudo é permitido. Mas o que veremos com mais frequência são músicas orientais remixadas, com muitos sons eletrônicos e muitas batidas, ou até mesmo músicas especialmente produzidas para tribal fusion bellydancers, como é o caso das Bandas Beats Antique, A Tribe Called Red e Mosavo.
Aqui no estado em que moro a muito pouco tempo esses estilos de dança oriental, como a Dança do Ventre começaram a se destacar, e a Dança Tribal a muito mesmo tempo ainda. Cerca de 1 ano atrás, em 2015, sob direção da Professora de Dança e artista Ana Clara Oliveira, foi que surgiu o Projeto de Extensão em Dança Tribal na Escola Técnica de Artes da Universidade Federal de Alagoas, desenvolvendo pesquisa teórico/prática acerca da construção do estilo Tribal Brasil criado por Kilma Farias - fusão que reconhece o ATS e o Tribal Fusion mesclando com danças afro brasileiras, através de processos de investigação, sobretudo, na forma de composições coreográficas e improvisações.
As principais referências para o desenvolvimento desses processos são o Sistema Laban, a teoria "Corpomídia" de Helena Katz e Christine Greiner, "Corpos híbridos" de Laurence Louppe bem como estudos dos trabalhos das dançarinas/pesquisadoras em dança tribal: Joline Andrade (BA), Kilma Farias (JP) e dançarinas internacionais como Zoe Jakes, Sharon Kihara, Kami Liddle, Rachel Brice e outros nomes relevantes.
A partir desse Projeto de extensão, foi criado com as primeiras alunas, uma cia de dança, a Zambak Cia de Dança Tribal, a primeira do nosso Estado! Contudo novas integrantes da Cia vão surgido com o passar do tempo e a evolução de novas alunas.
A 1 ano inteirinho, já são 3 turmas desenvolvendo o estilo com muita garra e vontade de dançar. Faço parte da 3ª turma, contudo venho tentado desde a primeira conseguir uma vaguinha pra aprender algo que era apaixonada desde quando me engajei na Dança do Ventre a cerca de 3 anos atrás! E como já disse e repito 500 vezes se for preciso: ESTOU AMANDOOOOO ♥.
Bom gente está ai como prometido a postagem sobre Tribal Fusion, que já era minha paixão desde quando entrei na dança do ventre e agora tendo aulas to amando MAIS AINDA!
Espero que tenham gostado!
Bjos e até a próxima postagem! ♥
Parabéns!
ResponderExcluir