O que os olhos meus observam
não é a mesma coisa que os outros enxergam.
Um ser humano dotado de defeitos,
que para os outros são erros e mais erros irreparáveis,
tentando passar sem pensar em se olhar,
e assim fazer, com medo, com que não notem.
Finjo que não os ouço,
mas no fundo, meu peito clama e chora
com a dor das palavras profanadas
que minha mente absorveu.
Meu enorme corpo imundo,
meus sentimentos ingloriosos,
meu choro constantemente disfarçado
que foge pelas glândulas moribundas
de meu quase cadáver imóvel...
A vontade de se regenerar é grande
Mas há sentimentos, ainda impertinentes
Quer deveriam ter me deixado, mas são insolentes
E persistem em serem permanentes.
Ora, pois, um dia alguém ouviu
um grito de minha janela.
De medo?
Não, era um grito de dor
simplesmente a me ver no espelho
e ter tido vontade de quebrá-lo
e espalhar seus cacos pelo chão,
assim como está meu coração,
para não ver mais aquele corpo vultoso novamente.
by: Lady Dark† Antonielle (eu)
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