Dor, desespero, ressentimentos, agonia.
Agora então percebo,
volto a me alimentar da antiga tristeza,
meu alicerce embasado se enfurecia
de tamanha retumbância e carnificina
provocada por meus pensamentos.
Sucessivos e destrutivos litígios
entre a mente e o coração...
Qual seguir? Como agir?
Transpareço a falsa alegria diária em meu rosto
quando a verdadeira está em meu peito,
exatamente quando distante da realidade estou,
tão distante que penso ter alcançado
a “felicidade eterna” dos românticos de outrora.
Compulsivos e frenéticos sons de desespero,
gritos ressoam como pesadelos
e enfraquecem minha resistência.
Batalha perdida que insisto na luta,
tragando os resquícios de minha alma
espalhados no ar, pedaços mínimos
que tento retomar.
Uma imagem a minha frente...
O sangue espalhado de minhas veias
no sujo chão que pés impuros pisam!
Melancólica noite onde o vento uiva
como um lobo a chorar a morte,
essa tristeza é a mesma que sinto,
mas não por falecer,
simplesmente por viver no sofrimento
que acompanha meu corpo.
Loucura, insanidade...
Trata-se apenas de minha realidade
exposta num poema encharcado
com o desejo de tempos
envolvendo meus olhos com o conforto
que rola pelo meu rosto,
onde procuro as respostas para esse agouro
de tristeza sem propósito que não nasce,
apenas existe e continua em mim.
by: Lady Dark † Antonielle (eu)
Adorei seu blog...Muito bom!!!
ResponderExcluirDê uma passadinha lah no meu...
www.laddymacbeth.blogspot.com
Bjos