domingo, 5 de setembro de 2010

Em algum lugar de mim

Sentindo a areia pura levemente
Envolvendo-me com a brisa em meus cabelos
Unir o mar a minha pele
Sem receio de seu efeito corrosivo
Descobrindo meus mais severos defeitos
Imperfeitos como a sombra que me esconde da luz
Sentidos momentâneos afloram minha angustia
Soluços e incertezas
Cantar ao longe, renegar minhas obviedades
Pegadas me cercam, traçam meu passado
Inexplicavelmente inerte
Maléfica insanidade constante
Toma conta de minha alma vagante
Viver...
Ocultar-me diante do espelho
Imagem distorcida de minhas próprias convicções
Ouvir as gotas do horizonte na janela
Descobrir minhas escolhas e correspondentes fracassos
Passos que seguem para muito distante 
Bem longe daqui,
em algum lugar de mim ...

Ivana Monteiro (Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=6030380716204863528)

3 comentários:

  1. Muito bom, talentosa, adorei, continue sempre assim.
    Parabéns.

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  2. lindo o seu poema!(qria ter o mesmo talento!)
    e obrigada pelo comentário q vc deixou no meu blog!

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  3. Na verdade o poema ñ é meu e sim de uma amiga! Mas agradeço os elogios por ela

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