segunda-feira, 9 de agosto de 2010

(In)Sanidade


Sangue que escorre pelo coração
Fere minha decisões com arrependimento
Tão amargo como minha pobre decisão
De sobreviver ao seu silêncio 
Já não compreendo minhas palavras
Que me cobrem de lembranças inúteis
E tão severas, frutos de minhas escolhas
Erradas ou forçadas pelo realismo
Então recorro a lua
Tão fria, mas desesperadamente doce
Ela traz meus sorrisos de infância
Em Flashes de pensamentos sóbrios
Poucos e Inseguros, confortam minha alma
Mas torno a sangrar, morrer por dentro
Como  tudo em mim, cadáveres do tempo
E só seu olhar me alimenta
De modo que eu sobreviva
Apenas pra te amar mais um instante
Oh, meu querido, dê-me um pouco de (in)sanidade
Para que eu lute contra o fantasma da noite
Aquele que traz mensagens suas
E de outros vermes
Que se saciam de minha bondade
Tais quais têm meu desprezo e silêncio
Então te peço
Empresta-me tua frieza ou displicência
Para que eu adormeça
E não tenha que acordar novamente
Descobrir que o voo da loucura
Reservou para mim um novo conto de fadas
Com destino à solidão
Meu traje negro desenhado com decepção
E minha lágrima a beijar
Meu ultimo adeus
ao mundo dos Insanos.

(Poesia de : Ivana Monteiro Nicácio)
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Twitter: http://twitter.com/nananicacio  => @nananicacio

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