sexta-feira, 18 de maio de 2018

38 Anos sem Ian Curtis

Olá minhas Ladys e Lords!

Hoje vim com uma curiosidade pra vocês que gostam da música gótica e mais precisamente do som mais Oitentista... completa hoje 38 anos que o Vocalista da banda Joy Division tirou a própria vida. Pra nossa sorte ao menos as lembranças de seu trabalho e de sua voz peculiar ficaram até os dias de hoje.
Para os fãs que já estão cansados de saber sobre a vida do cantor o que vou postar aqui não é nenhuma novidade. Mas para os curiosos e baby bats que estão procurando informações sobre a banda e Ian, pesquisei e está aqui um pouco da história dele.


Ian Kevin Curtis foi o vocalista, compositor e guitarrista ocasional da banda Joy Division, a qual ele ajudou a formar em 1977 na cidade de Manchester, Inglaterra. Ainda muito jovem, demonstrava talento para a composição de músicas e poesia. Embora tenha se formado na King's School de Macclesfield aos 11 anos de idade, Ian nunca demonstrou interesse no sucesso acadêmico, focando seus interesses e ambições na área da indústria musical. Sua paixão pela música o levou a trabalhar numa loja de discos por um curto período de tempo. Também trabalhou como funcionário público em Manchester e, mais tarde, em Macclesfield.


Ian Curtis decidiu seu destino após assistir a uma apresentação dos Sex Pistols em 1976, onde ele se convenceu de que queria estar no palco, e não no meio do público. Ian então conheceu os jovens Bernard Sumner e Peter Hook, que estavam tentando formar uma banda, e ele se propôs a ser o vocalista e escritor das letras, e os três então firmaram o acordo.
Os três recrutaram (e rejeitaram) uma sucessão de bateristas até a decisão de aceitar Stephen Morris como o quarto membro da banda, que se chamou Warsaw por um curto período de tempo até mudar seu nome para Joy Division, em 1978, por causa de conflitos com o nome de uma outra banda: Warsaw Pact.


Durante as apresentações do Joy Division, Ian Curtis desenvolveu um estilo único de dançar, reminiscente dos ataques epiléticos dos quais sofria, algumas vezes no palco. O efeito era tal que as pessoas que estavam no público não sabiam se ele estava dançando ou tendo um ataque. Ele algumas vezes desmaiou e teve de ter atendimento médico ainda no palco, já que sua saúde sofria com a intensa rotina de apresentações dos Joy Division. 


Muitas das canções que Ian Curtis escreveu são carregadas com imagens de dor emocional, morte, violência, alienação e degeneração urbana. Tais temas recorrentes levaram os fãs e a esposa de Ian, Deborah, a acreditar que Ian escrevia sobre sua própria vida. Ian certa vez comentou a respeito numa entrevista: "Escrevo sobre as diferentes formas que diferentes pessoas lidam com certos problemas, e como essas pessoas podem se adaptar e conviver com eles".
Ian cantava com um estranho timbre baixo-barítono, o que fazia com que sua voz parecesse pertencer a alguém muito mais velho que ele realmente era. 
Ian Curtis foi fortemente influenciado pelos escritores William Burroughs, J. G. Ballard e Joseph Conrad — os títulos das canções "Interzone", "Atrocity Exhibition" e "Colony" vieram dos três autores, respectivamente. Ian também foi influenciado pelos vocalistas Jim Morrison, Lou Reed, Iggy Pop e David Bowie.


Os problemas pessoais de Ian Curtis, como o divórcio conturbado da sua esposa e um caso extra-conjugal com a jornalista belga Annik Honoré (12 de outubro de 1957 - 3 de julho de 2014), teriam contribuído para o suicídio de Ian, que se enforcou aos 23 anos de idade. De acordo com o livro Touching From A Distance, Ian ingeriu uma overdose de medicamentos para epilepsia e foi parar num hospital poucos meses antes de sua morte. Acredita-se que tal overdose tenha sido um "pedido de socorro", mas Ian disse a seus companheiros de banda que não havia ingerido uma overdose. O livro conta que Bernard Sumner levou Ian a um cemitério após sua saída do hospital, para lhe mostrar onde ele poderia ter ido parar caso a overdose tivesse sido fatal.
Na noite do dia 17 de maio, dias antes do início da primeira turnê do Joy Division nos Estados Unidos, Ian assistiu a um de seus filmes favoritos, Stroszek, de Werner Herzog, enquanto ouvia Weeping, momentos antes de se enforcar falou por telefone com Genesis P-Orridge. E nas primeiras horas da manhã do dia 18 de maio, Ian se enforcou em sua cozinha, utilizando uma corda que sustentava o varal de roupas, segundo se conta, ouvindo o disco The Idiot, primeiro lançamento do cantor norte-americano Iggy Pop. Os pontos de vista e as preferências de Ian Curtis continuam a gerar especulações sobre as reais razões pelas quais ele resolveu tirar a própria vida. Alguns dizem que ele simplesmente desejou morrer jovem. Mas o facto é que Ian já era conturbado em sua adolescência, com pensamentos e ideologias de contracultura, uma mente provavelmente já farta do mundo ao seu redor.



Ian Curtis foi cremado e as suas cinzas foram enterradas em Macclesfield, com uma lápide com a inscrição "Love Will Tear Us Apart" ("O Amor Vai Nos Separar"). O epitáfio, escolhido por sua esposa Deborah, é uma referência à canção mais conhecida do Joy Division. 
Em 2008, a polícia britânica anunciou que essa lápide foi roubada do cemitério de Macclesfield. As autoridades locais buscam testemunhas e investigam, mas, como não há câmeras de segurança no local, ainda não foi descoberto o autor. Pouco tempo depois, a lápide foi substituída. 
Até os dias de hoje, dizem que centenas de fãs ainda visitam seu túmulo para fazer uma verdadeira peregrinação em seu aniversário de morte!

E é isso meus amores eu espero que tenham gostado das informações sobre o cantor!


Informações retiradas do Wikipédia, Last.fm e Subsom

Nenhum comentário:

Postar um comentário

† Ladys e Lords, os comentários são moderado, não se preocupem se não aparecer na hora. Leio sempre todos e respondo com o maior carinho ok?!

† Se puder se identifique, fico muito feliz de saber quem é!

† Comentários maldosos e desrespeitosos serão excluídos e ignorados. Se não gostar do que está lendo simplesmente se retire, não baixe o nível!

Bjinhos a todos ♥

Efêmera Ingratidão

Ah dor, que consome meu ser, Vem até mim, mansamente Para que seu sentir seja menos intenso, Para que não tenhas o prazer em me torturar, E ...