terça-feira, 24 de novembro de 2009

Lamurias de uma Prisioneira

Por que será que todas às vezes
Em que acordo desse pesadelo
Vejo-me trancada em uma prisão,
Com grades feitas de lágrimas e tristeza,
Com o chão coberto de sangue e dor?


Onde jamais poderei sair e sentir novamente
O vento sombrio da noite a tocar meu pálido rosto morto vivo...
Onde jamais poderei ver novamente
O brilho da lua cheia e o ruído das corujas que me acompanham
A uma noite tranqüila no cemitério.
Onde habita a solidão e a tranqüilidade plena
Dentro de cada túmulo.


Ah! Humanos impuros que trazem em seu olhar
Chamas que queimam com forte bravura meu inútil ser!
Agonia de uma tortura sem fim.
E o sangue que jorra da minha testa os alimenta dando desejo e prazer
Ao verem meu desespero.
Desespero esse que me enfraquece
E acaba com minha vontade de viver.
Prova concreta de que a verdadeira felicidade não existe...
Nunca existiu e jamais existirá!


by: Lady Dark † Antonielle (eu)

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